A preocupação com o roubo de informações sigilosas também existe do outro lado do espectro. China e Rússia proíbem viajantes de entrar no país com aparelhos codificados, salvo com permissão do governo. E quando autoridades desses países visitam os Estados Unidos, elas tomam precauções extraordinárias para impedir que piratas invadam seus dispositivos portáteis.
Por isso, as empresas americanas, agências e organizações do governo adotaram as mesmas regras. O deputado Mike Rogers, presidente da comissão de Inteligência da Câmara, afirmou que os membros do parlamento só podem levar somente aparelhos "limpos" para a China e estão proibidos de se conectar a rede do governo no exterior.
No Departamento de Estado, os funcionários recebem instruções especificas sobre como proteger seus aparelhos na Rússia e na China. Na Brookings Institution, Kenneth G. Lieberthal orienta empresas que realizam negócios na China. E diz que não existe uma política oficial ordenando que os funcionários deixem seus aparelhos em casa.
A empresa McAfee, de segurança, diz que se algum aparelho de um funcionário seu é inspecionado na fronteira chinesa, ele jamais deve ser conectado novamente à rede da empresa. "Não corremos o risco", disse o vice presidente Simon Hunt. / N.P.
Créditos: Leonardo Magalhães | Dinamite Hackers
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